Membro da Frente Parlamentar da Agricultura criticou demora na tomada de decisões por parte dos Governos Federal e Estadual para conter a escalada de conflitos
O Deputado Federal Dilceu Sperafico (Progressistas/Paraná) se posicionou de maneira contundente sobre os recentes conflitos de terras envolvendo agricultores e indígenas no extremo Oeste do Paraná, em especial nas cidades de Guaíra e Terra Roxa. Com a intensificação das tensões, Sperafico expressou sua preocupação com a segurança no campo e cobrou ação imediata do governo federal e estadual para solucionar a crise.
“É lamentável o que vem ocorrendo aqui no extremo Oeste do Paraná, de modo especial nos municípios de Guaíra, Terra Roxa e outros municípios. Os agricultores estão sendo impedidos de cumprir com suas atividades produtivas, enquanto indígenas invadem terras produtivas e legalmente reconhecidas,” declarou Sperafico.
Os conflitos se intensificaram nas últimas semanas, resultando em confrontos violentos, como o ocorrido na região de Água do Bugre, em Guaíra, onde agricultores foram atacados durante o plantio com pedras e garrafas. “A situação é insustentável. O início do plantio foi paralisado à força, afetando diretamente a produção de grãos, essencial tanto para os agricultores quanto para os próprios indígenas. Estamos vendo uma escalada de violência que não pode ser tolerada,” destacou Sperafico.
Além das agressões físicas, a tensão tem prejudicado economicamente os produtores, que enfrentam a incerteza sobre a continuidade de suas atividades em suas próprias terras. “Os nossos agricultores não estão aguentando mais. Já houve casos de agressões físicas e impedimento do plantio. Isso é inaceitável. Estamos cobrando providências tanto do Governo Federal quanto do Governo do Estado para que a situação seja pacificada o mais rápido possível,” afirmou o deputado.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também está atenta à situação, estudando a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os conflitos e responsabilizar os órgãos competentes. “Não podemos esperar mais. A segurança dos nossos produtores e o futuro do agronegócio estão em risco. Vamos lutar para que o governo acelere uma solução definitiva para esses conflitos,” concluiu Sperafico.