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Força Naval também emprega militares especializados em defesa química para resgates em rio contaminado
Mergulhadores da Marinha do Brasil (MB) chegam nesta noite (23) ao local do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa entre os estados do Maranhão e Tocantins, para reforçar as buscas pelos desaparecidos. Além deles, helicóptero UH-15, da Força Naval, transporta o equipamento sonar “sidescan”, com capacidade de busca do leito do Rio Tocantins, e equipe de militares para operá-lo.
A Marinha também desloca do Rio de Janeiro (RJ), a partir de amanhã (24), um destacamento de militares especializados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR), em avião da Força Aérea Brasileira, com equipamentos específicos para detecção de vapores tóxicos na superfície do rio, a fim de monitorar e descontaminar o material resgatado e o pessoal envolvido, se necessário.
O vão central da ponte, localizada na BR-226, cedeu na tarde do último domingo (22), derrubando pelo menos 10 veículos, entre os quais quatro caminhões, três veículos e três motocicletas. Autoridades do Tocantins e do Maranhão lançaram um alerta para a população evitar o consumo das águas do Rio Tocantins, na região do acidente, após a confirmação da presença de cargas com substâncias químicas perigosas.
Desde a manhã desta segunda-feira (23), embarcações e equipes de inspeção naval da Agência Fluvial de Imperatriz e da Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins colaboram com as buscas e no apoio à população. A Marinha colocou à disposição, ainda, o laboratório do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), para análise de amostras de água.
